Pentecostes
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Reflexões sobre as leituras
de LUCIANO MANICARDI
Como Paraclito (“Consolador” como diz a tradução italiana), o Espírito é consolação, assistência na luta que o crente tem de enfrentar no mundo
Ano B
Act 2,1-11; Sal 103; Gal 5,16-25; Jo 15,26-27; 16,12-15
O Pentecostes é a plenitude da Páscoa, celebra o dom do Espírito, celebra aquilo que Deus já operou em Jesus de Nazaré e evoca o que "ainda" não é, ou seja, a extensão universal e cósmica das energias de vida e de salvação colocadas por Deus na ressurreição de Jesus. O Pentecostes é simultaneamente celebração e invocação.
A primeira leitura mostra o Espírito como dom do alto que torna os discípulos capazes de anunciar as grandes ações de Deus nas línguas de todos os homens: o Espírito é capacidade de comunicação que habilita a Igreja a chegar ao Outro através da sua escuta, abertura, cultura e linguagem. Não a imposição da sua própria linguagem à qual o outro se deve sujeitar, mas a abertura às linguagens e às capacidades comunicativas do outro: o Espírito está, assim, na origem de uma missão que é, ao mesmo tempo de inculturação (para chegar ao outro onde ele se encontra) e de respectiva desinculturação (para não anunciar como Evangelho aquilo que é simplesmente cultura). A segunda leitura apresenta os frutos do Espírito: O Espírito invisível é reconhecível pelos frutos que produz no homem que aceita ser Sua morada. O Espírito opera a passagem do homem que é um ser biológico, fechado e autoreferencial (a isto mesmo alude a “carne” de que nos fala Paulo), à relação com os outros e com Deus. Assim, o Espírito plasma o vulto do crente à imagem do de Cristo guiando-o pela estrada da santidade: fruto do Espírirto é o homem santo. O Evangelho revela o Espírito como inspirador do testemunho dos cristãos no mundo e "memória" de Cristo na história.
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