Palavras e gestos do Papa Francisco Audiência Geral 29 maio
There was a problem loading image 'images/stories/priore/articoli_riviste/thumbnails/thumb_PapaFrancesco_600.jpg'
There was a problem loading image 'images/stories/priore/articoli_riviste/thumbnails/thumb_PapaFrancesco_600.jpg'
Famiglia Cristiana
9 junho 2013
Comentário de ENZO BIANCHI
Ainda hoje há quem diga: “Cristo sim, a Igreja não!”, ou quem diga: “Eu acredito em Deus mas não nos padres”. Mas é a Igreja que nos dá a conhecer Cristo e que nos dá a conhecer Deus.
Comentário de ENZO BIANCHI
Ainda hoje há quem diga: “Cristo sim, a Igreja não!”, ou quem diga: “Eu acredito em Deus mas não nos padres”. Mas é a Igreja que nos dá a conhecer Cristo e que nos dá a conhecer Deus.
Este slogan pretende separar Cristo da sua comunidade, crendo que se pode conhecer Jesus de Nazaré, Filho de Deus, sem uma comunidade viva que O testemunhe na história, através da manifestação da sua misericórdia que permite que cada um recomece em cada dia um caminho de sequela. O Cristo a que alguns se referem, em oposição à comunidade dos seus discípulos, não é o Jesus Cristo dos Evangelhos, não é o homem que narrou Deus (cf. Jo 1,18), mas uma criatura modelada à imagem e semelhança dessas pessoas, pensada para evitar a exigência de um seguir quotidiano, para fugir às exigências radicais que o Evangelho coloca a cada crente e de que a Igreja, mãe e mestra, se faz memória.
“A Igreja é a grande família dos filhos de Deus”, recorda o Papa Francisco, isto é, a casa e a comunhão de todos os que se reconhecem irmãos e irmãs em Cristo: não podemos sonhar com uma comunidade ideal composta por pessoas feitas à medida dos nossos desejos, nem pretender gozar de uma relação privilegiada e exclusiva com Cristo (des)encarnado. É a Igreja, com os seus limites e a sua beleza polícroma que nos fala da boa notícia de um Deus feito homem para amar e perdoar cada ser humano, para o chamar a uma vida plena na comunhão trinitária.